Entenda como quiser.

Não te entendo. Não, não mesmo. Mas a pergunta é: Isso é para ser entendido ou não é para ter sentido?

Não sei se é sorte ou azar. Azar por passar noites acordadas tentando não me iludir com palavras ditas. Sorte por apenas saber que às vezes sou eu a causadora de um sorriso seu.

Eu só queria te dizer que sem você eu sou alguém mais feliz. Entenda como quiser, porém não se esqueça que tudo tem dois lados.

Sentimento conhecido.

'Tentei mil vezes dizer que um sentimento nasce sem querer'.

Essa frase explica um pouco do post.

Os dias passam, as semanas correm, os meses voam.. E no final, coisas acontecem, sentimentos aparecem (ou reaparecem).

Não sei se posso definir isso com um antigo sentimento oculto que ressurgiu nos meus olhos; ou jovem, mais uma emoção novata para os meus sentidos.

Tem um zilhão de perguntas no meu coração e o mesmo de respostas na minha mente. O problema é que minha mente diz apenas sobre mim, não sobre você. Eu sei quem eu sou, mas e quem é você?

Não quero respostas com palavras, quero respostas com gestos. Quero a verdade, por mais que seja dolorosa. Quero me sentir segura novamente. Mas também quero que saiba de minhas mudanças, e que não sou mais a menininha. Tenho minhas vontades, meus objetivos e minhas opiniões, e isso ninguém, incluindo você, mudará.

Não sou seu brinquedo, mas posso te fazer feliz. Isso é apenas um manifesto. Sem mais.

Me perdi.

Me perdi dentro de mim.
Hoje uma velha conhecida me perguntou por onde andava aquela bailarina que possuia pernas altas e grandes giros. Ao sair do lugar me peguei pensando onde essa menina estaria.
Onde ela está afinal? Não à acho mais aqui. A menina que antes tinha os pés nas nuvéns com sapatilhas de ballet; que possui olhares inocentes e frágeis.

Como ela se tornou alguém que o olhar demonstrava confiança, amadurecimento? Sem os sonhos de uma criança?

Sinto falta daquele espírito animado, que não via limites aqui dentro. Mas mesmo que eu sinta falta, não gostaria de voltar a ser aquela guria. Só queria alguns momentos infantis,- só meus, que ninguém estivesse me olhando -, com sonhos e ilusões. Imaginando de novo um mundo onde só em contos haveria.

Entendi

Compreender o que necessitamos não é, e nunca foi ou será, uma tarefa fácil.

Essa semana não tem sido muito cheia, quero dizer, nada aconteceu de importante. E eu continuava sentir falta de alguma coisa.

Eu estava com a mesma dúvida de antes, '' o que preciso?''. Mas finalmente descobri, ou melhor entendi, o que eu precisava. Eu precisava chorar, esvaiar sentimentos comprimidos em mim, sem mais espaço algum.

Chorar não é algo maléfico, que só carrega tristeza. O meu choro era de carência; carência do mundo, do meu lado aventureiro, das minhas insanidades, de amor, de TUDO.

E depois de chorar muito, um sorriso, ligeiro, apareceu no meu rosto. E a serenidade me voltou.

Pés no chão.

Quem disse que pessoas que possuem os pés no chão também não sonham?

Eu mesma, que mantenho sempre meus pés no chão por medo ou por amor de voar, já me perdi em fantasias.

Já me peguei pensando em coisas em que só na cabeça haveria. Já me peguei sonhando acordada enquanto as horas passavam rapidamente. Já me peguei pensando no ''se''. Mas logo tudo isso acaba, e meus pés de novo estão no chão.

Quero voar, realmente quero, mas já não tenho ninguém que seja capaz de me persuadir e mudar minha ideia de realidade à toda hora.

Confiança.

Confiança.. Eis uma palavra com um significado tão forte aqui. Confiar em alguém é depositar segredos em um diário de outro alguém, é ter esperança em uma pessoa. Mas infelizmentes algumas dessas não sabem confiar ou ser confiáveis.

Com o passar do tempo aprendi a confiar em pessoas que demonstram suas fraquezas, pois sempre acreditei que se elas são fortes os suficiente para admitir seus pontos fracos, são também capazes de enfrentá-los e até mesmo superá-los.

Junto, aprendi a desconfiar de pessoas animadas demais, que sempre estão com um sorriso na cara, e daquelas que falam demais da vida alheia. Porque o que pareciam amigáveis, podem se tornar falsas e ingratas pela confiança que você depositou nelas.

Ter confiança em alguém é difícil. E ela só se ganha, ou se perde, uma vez.